sábado, 29 de maio de 2010

sabado..musical :s

"(...) esse amor adiado..esse amor que fica pra sempre...né...essa idéia do amor...do amor que existe...algo que pode ser aproveitado mais tarde, que não se desperdiça, que passa-se o tempo... milênios...e aquele amor vai ficar até debaixo dágua...vai ser usado por outras pessoas...amor que não foi utilizado..porque não foi correspondido, então ele fica ali..fica ímpar.. pairando ali...esperando que alguém apanhe e ...complete a sua função ...de amor" ( Chico Buarque, em entrevista sobre "Futuros Amantes")

terça-feira, 25 de maio de 2010

TPM EM QUATRO FASES






1ª Fase - A Meiguinha

Tudo começa quando a mulher começa a ficar dengosa, grudentinha. Bom sinal?
Talvez, se não fosse mais do que o normal.
Ela te abraça do nada, fala com aquela vozinha de criança e com todas as palavras no diminutivo. A fase começa chegar ao fim quando ela diz que está com uma vontade absurda de comer chocolate. O que se segue, é uma mudança sutil desse comportamento, aparentemente inofensivo, para um temperamento um pouco mais depressivo.

2º Fase - A Fase Sensível

Ela passa a se emocionar com qualquer coisa, desde uma pequena rachadura em forma de gatinho no azulejo em frente à privada, até uma
reprise de um documentário sobre a vida e a morte trágica de Lady Di. Esse estágio atinge um nível crítico com uma pergunta que assombra todos os
homens, desde os inexperientes até os mais escolados como o meu pai:
- Você acha que eu estou gorda?
Notem que não é uma simples pergunta retórica. Reparem na entonação, na escolha das palavras. O uso simples do verbo ‘estou’ ao invés da combinação ‘estou ficando’, torna o efeito da pergunta muito mais explosivado que possamos imaginar.
E essa pergunta, meus amigos, é só o começo da pior fase da TPM. Essa pergunta é a linha divisória entre essa fase sensível da mulher para uma fase mais irascível.

3ª Fase - A Fase Exploviva

Meus amigos, essa é a fase mais perigosa da TPM.
Há relatos de mulheres que cometeram verdadeiros genocídios nessa fase. Desconfio até que várias limpezas étnicas tenham sido comandadas por mulheres na TPM. Exagero à parte, realmente essa é a pior fase do ciclo tepeêmico. Você chega na casa dela, ela está de pijama, pantufas e descabelada. A cara não é das melhores quando ela te dá um beijo bem rápido, seco e sem língua. Depois de alguns minutos de silêncio total da parte dela, você percebe que ela está assistindo aquele canal japonês que nem ela nem você sabem o nome. Parece ser uma novela ambientada na era feudal. Sem legendas…
Então, meio sem graça, sem saber se fez alguma coisa errada,você faz aquela famosa pergunta: ‘Tá tudo bem?’ A resposta é um simplese seca:
‘Ta’ sem olhar na sua cara.
Não satisfeito, você emenda um ‘Tem certeza?’, que é respondido mais friamente com um rosnado baixo e cavernoso ‘teenhoo.’. Aí, como somos
legais e percebemos que ela não tá muito a fim de papo, deixamos quieto e passamos a tentar acompanhar o que Tanaka está tramando para tentar tirar
Kazuke de Joshiro, o galã da novela que…
- Merda, viu!? – ela rosna de repente.
- Que foi?
A Fase Explosiva acaba de atingir o seu ápice com essa pergunta.
Sem querer, acabamos de puxar o gatilho. O que se segue são esporros do tipo:
- Você não liga pra mim! Tá vendo que eu to aqui quase chorando e você nem pergunta o que eu tenho! Mas claro! Você só sabe falar de você mesmo! Ah, o seu dia foi uma merda? O meu também! E nem por isso eu fico aqui me lamuriando com você! E pára de me olhar com essa cara! Essa que você faz, e você sabe que me irrita! Você não sabe! Aquele vestido que você me deu ficou apertado! Aaaai, eu fico looooouca quando essas coisas me acontecem!
Você também, não quis ir comigo no shopping trocar essa merda! O pior de tudo é que hoje, quando estava indo para o trabalho, um motoqueiro mexeu comigo e você não fez nada! Pra que serve esse seu Jiu Jitsu? Ah, você não estava comigo? Por que não estava comigo na hora? Tava com alguma vagabunda? Aquela sua colega de trabalho, só pode ser ela. E nem pra me trazer um chocolate! Cala sua boca! Sua voz me irrita! Aliás,vai embora antes que eu faça alguma besteira. Some da minha frente!
Desnorteado, você pede o pinico e sai. Tenta dar um beijinho de boa noite e quase leva uma mordida.

4ª Fase - A Fase das Cólicas

No dia seguinte o telefone toca. É ela, com uma voz chorosa, dizendo que está com uma cólica absurda, de não conseguir nem andar. Você vai à casa dela e ela te recebe dócil, superamável. Faz uma cara de coitada, como se nada tivesse acontecido na noite anterior, e te pede pra ir à farmácia comprar um Atroveran, Ponstan ou Buscopan pra acabar com a dor dela.Você sai pra comprar o remédio meio aliviado, meio desconfiado ‘O que aconteceu?’, você se pergunta. ‘Tudo bem’. Você pensa: ‘Acho que ela se livrou do encosto’. Pronto! A paz reina novamente. A cólica dobra (literalmente) a fera e vocês voltam a ser um casal feliz. Pelo menos até daqui a 20 dias…

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Impossibilidade...


Hoje a palavra de ordem foi "impossibilidade"! Um daqueles dias em que tudo o que você sonha, busca, deseja parece tão distante quanto a lua do mar. Um daqueles dias em que a rotina parece tão massacrante e imutável, em que tudo o que se quer é fugir e nem olhar mais para trás, sem bagagem, sem obrigações nem explicações. Mas é impossível fugir de si mesmo. Impossível arrancar o que se tem por dentro. Impossível esquecer. E a impossibilidade do ter dói. A solidão é quase paupável nesses dias, dias sem cor, sem gosto, sem nada. Só o silêncio e o eco dos meus pensamentos incessantes. Pensamentos que invariavelmente voam até você...


P.S: Esse texto não é meu, foi retirado do Blog Chá de Sumiço, mas traduz perfeitamente como tenho me sentido!!

O VICIO...


O vício é a marca de toda história de amor baseada na obsessão. Tudo começa quando o objeto de sua adoração lhe dá uma dose generosa, alucinante de algo que você nunca ousou admitir que queria - um explosivo coquetel emocional, talvez, feito de amor estrondoso e louca excitação. Logo você começa a precisar dessa atenção intensa com a obsessão faminta de qualquer viciado. Quando a droga é retirada, você imediatamente adoece, louco e em crise de abstinência (sem falar no ressentimento para com o traficante que incentivou você a adquirir seu vício, mas que agora se recusa a descolar o bagulho bom - apesar de você saber que ele tem algum escondido em algum lugar, caramba, porque ele antes lhe dava de graça). O estágio seguinte é você esquelética e tremendo em um canto, sabendo apenas que venderia sua alma ou roubaria seus vizinhos só para ter aquela coisa mais uma vez que fosse.
Enquanto isso, o objeto da sua adoração agora sente repulsa por você. Ele olha para vocêcomo se você fosse alguém que ele nunca viu antes, muito menos alguém que um dia
amou com grande paixão. A ironia é que você não pode culpá-lo. Quero dizer, olhe bem
para você. Você está um caco, irreconhecível até mesmo aos seus próprios olhos.
Então é isso. Você agora chegou ao ponto final da obsessão amorosa – a completa e implacável desvalorização de si mesma.

P.S: Trecho do Livro "Comer, Rezar e Amar de Elizabeth Gilbert

segunda-feira, 10 de maio de 2010

DO JEITO QUE AMO

Não amo a cor dos seus olhos
Amo o seu olhar para mim
Não amo a beleza do seu rosto
Amo o seu sorriso para mim

Não amo o contorno dos seus lábios
Amo o seu beijo que me enlouquece
Não amo o formato dos seusbraços
Amo o seu abraço que me enlaça

Não amo o formatato dos seus dedos
Amo a carícia que você faz tem todo meu corpo
Não amo as curvas das pernas
Amo o seu andar ao meu encontro

Não amo o volume dos seus seios
Amo o aconchego quando encosto minha cabeça

E que bom você não seja uma escultura
Você é meu poema de amor
Porque não amo um corpo
Amo uma pessoa...você

José Eduardo C. Trefiglio